A bomba atômica foi uma das maiores criações científicas do século XX. Ela foi criada por um grupo de físicos liderados por Robert Oppenheimer. Oppenheimer foi o diretor do projeto Manhattan, que foi o programa de pesquisa e desenvolvimento que culminou na criação da bomba atômica. O projeto Manhattan foi iniciado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos se preocuparam com a possibilidade de a Alemanha estar trabalhando em armas nucleares. O projeto foi mantido em segredo e sua existência era desconhecida até mesmo para muitos dos líderes militares dos Estados Unidos. O trabalho no projeto Manhattan foi realizado em vários locais, mas o principal laboratório estava localizado em Los Alamos, Novo México. Lá os físicos trabalhavam em uma série de experimentos que envolviam a fissão do urânio e do plutônio. Eles descobriram que era possível utilizar a fissão nuclear para criar uma explosão incrivelmente poderosa. Em 16 de julho de 1945, a primeira bomba atômica foi detonada com sucesso em Alamogordo, Novo México. Isso iniciou a corrida armamentista nuclear e mudou o equilíbrio de poder entre as principais nações mundiais. A bomba atômica tornou-se um símbolo de poder e foi usada em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em agosto de 1945, matando mais de 200.000 pessoas. Embora muitos tenham trabalhado no projeto Manhattan, Oppenheimer é frequentemente lembrado como o “pai da bomba atômica”. Embora ele tenha sido inicialmente um defensor do uso da bomba, Oppenheimer mais tarde se arrependeu de sua criação e se tornou um defensor do desarmamento nuclear. Ele é amplamente reconhecido como uma das mentes mais brilhantes da física do século XX.