Rania da Jordânia é a rainha da Jordânia desde 1999, quando seu marido Abdullah II se tornou o rei. Nascida em Kuwait, em 1970, ela é filha de pais palestinos e cresceu na Jordânia. É uma das rainhas mais populares e influentes do Oriente Médio, tendo se destacado por suas atividades humanitárias e trabalho em prol da educação. Rania é formada em Administração de Empresas e trabalhou no setor bancário antes de se tornar rainha. Desde então, tem se dedicado a diversas causas sociais, como o acesso à educação de qualidade para crianças e jovens, a promoção do empreendedorismo feminino e a luta contra a pobreza e a desigualdade. Além disso, Rania é uma defensora dos direitos das mulheres, tendo criado diversas iniciativas para empoderá-las e garantir sua participação ativa na economia e na política. Em 2009, foi eleita a mulher mais influente do mundo pelo jornal árabe Al-Arab. Apesar de toda sua popularidade e trabalho em prol do bem-estar social, Rania também já foi alvo de críticas. Alguns alegam que ela é muito próxima do poder e que suas iniciativas não são suficientemente críticas em relação ao governo jordaniano. Há também questionamentos sobre a origem de sua fortuna pessoal e sobre como ela e sua família gerenciam seus negócios. Apesar disso, Rania continua sendo uma figura de grande relevância na Jordânia e no mundo árabe como um todo. Seu compromisso com a igualdade, a educação e a justiça social a tornam uma inspiração para muitos e uma defensora incansável dos direitos humanos.